Com medo na bagagem

Talvez seja medo, um medo trapalhão e sem fundamento, mas nem por isso menos válido. Ter medo anestesia-nos os sentidos e impede-nos de viver em plenitude? Creio que sim. Mas não será esse mesmo medo um bem necessário para nos tornar mais prudentes? Se por um lado o receio nos paralisa, por outro faz-nos ter algumas reflexões que sem esse sentimento não seriam consideradas no reino dos possíveis. A bem da verdade, todos trazemos bagagem, com medos, alegrias, expetativas, desilusões, e sonhos. O peso desta bagagem nem sempre é linear, pois oscila em consonância com as experiências vividas, o momento presente e o desejos futuros. À medida que o tempo passa e olhamos para dentro dos outros e de nós mesmos, esse peso diminui, e a bagagem de porão passa à singela qualidade de uma leve mala de mão, sem as adicionais e dispendiosas taxas de aeroporto. Até à travessia em que o medo papão se transforma num medo acolhedor, o melhor é reparti-lo pelas diversas malas, e ainda que incómodas mas precisas, carregar apenas uma de cada vez. 

Je ne sais quoi

Complexo não é ter sentimentos, mas sim sentir o melhor do mundo pelo tipo certo de pessoa errada. Gostava de apagar esta sensação de je ne sais quoi que teima em não desvanecer. Ou em última instância, adormecê-la durante o tempo necessário para descobrir qual o seu destino final. Seria uma opção válida, prática e confortável. Ponto. Porque não tornar esta hipótese real no reino dos possíveis? Cause there's no such thing as fairy tales. Sad but true. 

In the meanwhile, ou baixa a temperatura ou peço férias por excesso de calor. 

Saudades tuas...

Porque ainda te sinto, ainda me custa não estares presente e não te abraçar, e as lágrimas caiem que nem loucas quando penso as saudades que tenho de ti, e que jamais terei a felicidade de te ver correr de felicidade quando regressava a casa.

Porque as palavras me faltam, só te posso homenagear com estas palavras de Manuel Alegre, que tal como eu, não perdeu um animal de estimação, mas sim um amigo, que vai entrando a pouco e pouco e que acaba naturalmente por fazer parte de nós:

"“Sei que andas por aí, oiço os teus passos em certas noites, quando me esqueço e fecho as portas começas a raspar devagarinho, às vezes rosnas, posso mesmo jurar que já te ouvi a uivar, cá em casa dizem que é o vento, eu sei que és tu, os cães também regressam, sei muito bem que andas por aí.” 

Oxalá tivesse uma lamparina de desejos...e pudesse sentir-te de novo. 

Cuca

E hoje deixaste de estar entre nós...hoje foi o último dia em que me deste um abraço matinal e um beijo lambuzado na ponta do nariz. Hoje já não me esperaste quando regressei a casa, não abanaste a cauda nem rodopiaste em minha volta pedindo mimos. Em vez dessa euforia que tanto te caracterizava, encontrei-te deitada, como se estivesses a dormir já sem qualquer sinal de vida...

Hoje já não foste a alegria daquela menina pequenina que te vinha conhecer, pois já não estavas cá, se ao menos ela tivesse chegado umas horas mais cedo.

Hoje é um dia triste, e triste será o amanhecer sem te ter por perto, sem as mil festas matinais e o bocejar que ecoava em toda a casa.

Amanhã, bem amanhã será um novo dia, mas certamente mais vazio e menos alegre, não apenas para mim, ou para os pais, mas também para os vizinhos que todos os dias te estragavam com mimos, e para os quase estranhos que pontualmente passam junto ao portão e te cumprimentavam com uma simpática festa.

Hoje fazes-me tanta falta e recordo com carinho o dia em que entraste na minha vida e eu desejei que durasses 100 anos. 

Hoje queria que o dia de hoje recuasse no tempo e parasse nem que fosse nesta manhã tão saborosamente igual a todas as outras em que estavas a meu lado à espera de um pedaço de pão embebido em café ou de uma fatia de fiambre.

Hoje só queria que não tivesses partido...apenas isso.

Instantâneos

Ora ai está uma daquelas coisas que não aprecio...instantâneos, lamento mas não me fascino com coisas a que basta apenas juntar água e já está! Gosto de coisas que reúnam alguma substância, tempo de amadurecimento para que fiquem com um paladar q.b., assim como um bom vinho tinto que faça com que as pupilas gustativas saltitem de alegria (e a seguir adormecem, mas tal como dizia a Teresa Guilherme, isso agora não interessa nada). Instantâneos? Tang?! Thanks but no thank's! Dêem-me antes uma exigente Touriga Nacional ou uma calorosa Trincadeira...

By the way...a temperatura vai subir nos próximos dias, e eu agradeço! Tempo para um branco de qualidade, ou de umas cervejolas bem frescas, porque sim, porque gosto, porque posso!

Sapos

Se é verdade que desde tenra idade nutro um amor muito especial pelo Cocas, não é menos verdade que já estou farta de sapos no meu caminho.Gosto de sapos, mas só do Cocas, ok?! E a ilusão da transformação em príncipe encantado há muito que se evaporou. 

Sapos à parte, diz que amanhã vai descer a temperatura mínima, isto sim, preocupa-me! 

E de repente...

E de repente quando pouco ou nada se espera...tudo acontece!

Depois de quase um ano com um karma matreiro, desemprego, entrevistas de emprego duvidosas, outras que valiam a pena mas em que não fui seleccionada, uma voltinha a Madrid, a descoberta de que tenho um lado comercial muito forte e que nunca o tinha visto em mim, amores e desamores, desalento e desconforto de segunda feira, desilusões profissionais e pessoais, e outras tantas peripécias que levam qualquer um à beira de um ataque de nervos, eis que...

A saída de alguém na empresa abre de novo aquela oferta de emprego que eu tanto desejei, e me fez chorar quando soube que tinham optado por outra pessoa. A única até à data que me fez sentir verdadeiramente triste por não ficar. Um telefonema, duas entrevistas e em menos de uma semana a vida muda! Felicidade é tudo o que tenho em mim agora, por ter conseguido não apenas um emprego, mas THE JOB! Aquele em que eu senti que pertencia e que é ali que devo estar e não em outra parte qualquer do mundo!  O que me faz ganhar um pouco menos do que queria, mas que me preenche no seu todo!

Ontem quando me confirmaram que o que eu tanto queria vai acontecer já na próxima semana, não foi um dia igual a tantos outros, foi o dia em que a minha vida começou a tomar um novo rumo, e também o dia em que pela primeira vez fui a um casting de locução e percebi que o meu tom de voz é não apenas adequado como perfeito para rádio (gostei especialmente da surpresa do produtor quando lhe disse que nunca tinha feito rádio).

Ontem foi também o dia em que tive uma vontade quase incontrolável de esganar um taxista, que me disse que a rua para onde eu queria ir era tão próxima que não valia a pena apanhar um táxi, e me fez andar a pé durante 40 minutos em Lisboa num final de tarde abafado e peganhento.

E principalmente ontem foi o dia em que tive a prática certeza de que as coisas nem sempre são tão fáceis ou rápidas quanto gostaríamos, mas se acreditarmos acontecem!! Don't stop believing!

Segunda feira

As segundas feiras são cada vez mais difíceis...provavelmente por ser o início da semana de trabalho (o que de há quase um ano a esta parte, não consigo arranjar). É a taxa de desemprego a bater nos 15%, e uma das mais elevadas da Europa, é o processo repetitivo de envio de cv's, sem qualquer reposta (o que me leva a crer que a educação e as boas maneiras empresariais ficaram esquecidos numa gaveta algures entre a lei da oferta e da procura), é o tempo que passa sem dó nem piedade. É a falta de budget para tirar esta ou aquela formação que nos pode proporcionar know how e abrir portas em áreas diferentes. A bem da verdade  os cursos co financiados pelo IEFP, estão não apenas desatualizados, mas também ultrapassados, num panorama em que aproximadamente 40% dos desempregados são licenciados, como se justifica que o governo ainda insista nos cursos de carpintaria, serralharia, e afins? Já para não falar nos cursos de estética e de cabeleireira, que é mais uma porta para continuar sem emprego, ou será que não reparam que muitos centros de estética estão a fechar, porque o pequenito portugal está à beira de um ataque de nervos e sem cheta para se embonecar com devaneios e vaidades capilares? Certo é que vivemos momentos economicamente muito apertados o que resultou no estado de depressão deste país à beira mar plantado. Custa-me a discernir que quem realmente pode continue a agir como se deambulasse sob o efeito de antipsicóticos e esteja alheio à tristeza e miséria em que vive a maioria das pessoas...Mas isso sou eu, e talvez este seja só um desabafo de uma segunda feira mal humorada. 

Ser mulher

Ser mulher é:

Fazer shopping therapy.

Entrar em êxtase com Louboutin, Manolo Blahnik, Chanel, Prada, Miu Miu, Carolina Herrera, Dolce & Gabbanna, and so on, e no entanto usar uns quaisquer trapos outlet como se fossem a última criação de alta costura.

Sofrer de dor de cabeça cada vez que uma malha nos collants teima em aparecer sem ser convidada.

Ter um closet cheio até mais não, e mesmo assim inventar que não tem nada para vestir.

Sofrer de TPM.

Lutar toda uma vida contra a inimiga celulite, mesmo sabendo que ela não desaparece.

Despachar-se com descabida antecedência só para colocar os enunciáveis cremes de rosto, corpo, e make up antes de sair de casa.

Falar tanto até perder a noção do tempo, e causar sonolência ao sexo oposto.

Dizer e demonstrar o que nos vai na alma sem nos sentirmos culpadas, indefesas ou menos mulheres por isso.

Pensar com a razão e agir com o coração.

Ser sensível ao mundo, às alegrias e tristezas dos outros.

Chorar como se não houvesse amanhã, e expressar ternura com as mais pequenas coisas que não são coisas.

Ter o privilégio de sentir no seu todo, o nascer de uma criança.

Cuidar dos outros como se cuidássemos de nós.

Perdoar traições, esquecer desilusões, e em cada nascer do sol ver um novo começo.

Sofrer de uma tristeza profunda, e ainda assim sorrir com confiança a cada passo.

Ser mulher é tudo isto e muito mais...de high heels, casual or sport shoes, flats, ou até de pé nu. 

Right or wrong

How can a right decision feel so wrong?
Only time will tell...
In the meanwhile esta busca infrutífera de emprego deixa-me atordoada.

Thinking

Thinking...

To let go

Sometimes there's nothing more to say than let it go...

Tendência

Tendência em Madrid: Usar dois perfumes completamente diferentes em simultâneo! Estranho mas verdade! 
Resultado: Um pivete que não se aguenta, além de estupidamente ativo é como um restaurante generalista onde se servem pratos mexicanos, italianos, indianos, japoneses, marroquinos, gregos etc. Uma pilha de nervos para os sentidos, e o desespero em encontrar a nesga de ar mais próxima e conseguir respirar. 

Por Dios!

Madrid

Entrevista em Lisboa, fazer a mala em contra relógio, apanhar o avião para Madrid, e já bem tarde o merecido repouso noturno num simpático hotel junto ao Estádio Santiago Bernabéu. 

Acordar em Madrid tem outro ritmo, outro aroma, outro sabor, e outra temperatura (fria q.b.). Pequeno almoço no Starbucks, cortar caminho junto à Torre Picasso, e num ápice já estava na empresa em contexto de formação e de avaliação. Horas e horas de formação, role plays, e um desejo montanhoso de regressar a casa e ter a possibilidade de convalescer descansada da paragem de digestão que tive nessa manhã e que me deixou num tom branco a puxar para o transparente. Jantar com o grupo, dormir que nem uma pedra, tomar o pequeno   à corrida, e um novo dia de avaliações. Um dia grande, maior que o anterior, extenuante. 

Resultado da formação: aprovada e seleccionada. Resultado da proposta: Reprovada por ser impossível trabalhar e viver em Madrid com a remuneração oferecida. Sim, seria para morar e trabalhar em Madrid durante uns meses, sem qualquer sombra de dúvida uma experiência única, mas para se arriscar com as condições propostas vejo apenas quatro escolhas: ser louco e sujeitar a não comer para poder pagar a renda e ter um teto para dormir,  dormir na rua,  pedir dinheiro emprestado, ter uma conta bancária confortável.  A bem ou a mal, não me enquadro em qualquer uma delas. Final do dia: jantar com as candidatas portuguesas que by the way  e à semelhança também foram seleccionadas e não aceitaram.

Último dia em Madrid: acordar um pouco mais tarde e com uma calma inexistente nos dois dias anteriores, tomar o pequeno almoço com tranquilidade q.b. e ir à empresa buscar o boarding pass de regresso a casa. 

Almoço num restaurante pequeno mas agradável com refeições quase caseiras a preços sorridentes, ir num pé e vir noutro às Puertas del Sol e à Gran Via, check out no hotel, metro, aeroporto, voo de regresso a casa e na bagagem quilos de cansaço. 

Balanço final: Curso intensivo de espanhol, formação em salesforce, amizades giras, outras perspetivas e um refresh na motivação!

Un montón de aprendizaje!

Time is running out

Quando se conheceram ela perguntou-lhe: o que queres de mim. Ao que ele respondeu de imediato: Quero saber quem tu és!

Passaram três meses e aquela menina que sentia o coração aos pulos e as mãos a tremer quando os seus olhares tropeçavam, chega à conclusão de que embora passem algum tempo juntos, mal se conhecem. Não apenas porque o tempo é sempre pouco, ou porque a vida avança a uma velocidade vertiginosa, mas sobretudo porque ele, que quis saber quem ela era, tão pouco se dá a conhecer. Quão intangível será este querer? Time is running out...

Desencanto

Quantas vezes perdemos o sentir, o querer, o gostar, o amar, por sermos demasiados pessimistas e pensarmos apenas no what could go wrong ? To many times, i think...

Abrigamo-nos e escondemo-nos nas muralhas do castelo interior e nem a mais pura das almas nos consegue tirar de lá por mais do que o tempo estritamente necessário para nos sentirmos um pouco vivos. Depois regressamos abruptamente ao castelo. Mas e quando queremos mais e não conseguimos? Queremos sair, viver, sentir, amar e a única coisa que somos capazes é de dar pequenos baby steps...Então damos um atrevido e impulsivo baby step e recuamos, e outro e mais um passo atrás, e assim sucessivamente até levar à exaustão ( de quem se encontra nesta lutar interior e sobretudo de quem nos acompanha).

Não causará esta atitude contraditória e confusa o desencanto em quem nos quer bem? Não se sentirá a outra pessoa extenuada pelo cansaço de tantas batalhas infrutíferas?

Chega um tempo em que, ou se abre a porta do castelo e se permite ter tudo o que a vida tem para nos oferecer, sem medos que nos congelem os movimentos e os sentimentos, ou alguém desiste de nós por se ter rendido ao desencanto.

Ou remamos juntos neste riacho sem futuros e finais felizes ou infelizes prometidos, ou cada um irá remar para seu lado e o barco acabará por jamais chegar ao seu verdadeiro destino! E depois?! Bem, depois é como dizem os franceses: C'est la vie!

So...stop thinking in what could go wrong and start thinking in what could go wright!

Cheiro

Quando meto a chave à porta penso: Adoro o cheiro de minha casa...é este aroma a frutos silvestres que paira no ar que me faz sentir at home sweet home. E deixo-me envolver por breves instantes.

In the meanwhile vou sonhando com tudo e com nada, e esta noite o  sonho desenvolveu alguns capítulos risíveis. Felizmente que a maioria destas experiências vividas durante o sono não passam de curiosas utopias.

A substituir ASAP: a almofada que me causou uma terrível dor no pescoço.

Estranho: Alguém que se lembrou de me dar toques no facebook, estou em dúvida se esta mania é tão má ou pior do que a de dar toques para os telemóveis. É giro, aos 13 anos, não aos 30, ok?!

Porque há momentos assim...

Já arranjava emprego. Será que é porque quero mesmo trabalhar que o karma do desemprego teima em sobrevoar-me? A experimentar a psicologia invertida, se funciona com as crianças pode ser que noutros campos seja vista como uma mais valia. Vá-se lá entender...

Envy me!!

Que a inveja é uma coisa feia, todos sabemos. E fazer inveja aos outros?! Não, não acho feio, acho mesmo uma atitude mesquinha e de uma medíocridade tremenda.

Não será suficiente o fato de estarmos felizes pela harmonia dos outros, e dizer qualquer coisa como: Boa! Parabéns! Fico Feliz por ti!

O que querem mais? Um ataque de histerismo? Ouvir o bater das palmas do programa da Oprah? Rufar de tambores? Fogo de artíficio? Uma chuva de estrelas? Um óscar?

A bem da verdade...esta caça que não cessa no que toca à necessidade exacerbada de aprovação alheia pela própria felicidade, só me deixa na dúvida se a verdadeira intenção é através de alguma teoria de relacionamento interpessoal provar que está mesmo feliz, ou se é um grito de desespero para: Cobiçem-me, pois nem a mim me convenço! Ou em contrapartida, um narcisismo desmedido.

Estes assuntos causam-me uma certa fadiga psicológica. 

P.S.: Ir à farmácia ASAP comprar umas gotas de paciência, e talvez uns comprimidos para o enjoo. Se houver stock suficiente talvez me entusiasme e junte ao avio umas embalagens de bom senso.

Insólitos

Às vezes acontecem situações peculiares na companhia de algumas pessoas, e eu que o diga, pois ao que parece nasci com uma certa predisposição para atrair momentos dignos de registo no caderno das coisas improváveis. However nestas curtas férias de uma amiga à santa terrinha aconteceram alguns tesourinhos que merecem um post para a posteridade. Ora veja-se:

Ao passarmos de carro, um senhor que cai podre de bêbado quase para cima do carro, por sorte falhou e acabou por ficar estendido no chão. Note-se que este sr. ébrio não estava sozinho mas acompanhado por mais dois garrafões com pernas em estado igual ou pior do que ele, e que o deixaram no conforto do alcatrão por alguns minutos ( Talvez estivessem à espera que por artes mágicas o personagem se levantasse sozinho).

Por preguiça decidimos subir de elevador num centro comercial, eis senão quando o dito elevador chega ao piso 1 e para espanto de todos as portas não abrem, e regressa de forma automática ao piso 0. A saída disfarçada e sorridente foi o próximo passo, tal como os pinguins do Madagáscar, diria que foi sorrir e acenar. Aguardamos com alguma paciência os próximos indivíduos que apanharam o elevador, e não é que com eles funcionou na perfeição?! Ora bolas...

At last but not the least...capítulo de compras num hipermercado: à saída, aparece um sujeito com a face e a roupa bastante ensanguentadas, após ter sido atropelado e de um bate boca agressivo.

E por agora é só ( por agora e por muito tempo, espero eu.) 

Amiga adoro-te, a sério, mas da próxima tenta deixar o karma traquina em terras de sua majestade. 

Razões

Razões para não se sentir total e completamente apaixonada por ele:

- Hiberna e isola-se quando não sabe o que fazer

-  É desajeitado

- Tem duas filhas adolescentes (sim, pode ser uma razão forte para um afastamento forçado numa relação)

- Bebe qual seca adegas e fuma erva

- Está a começar a perder cabelo numa zona e abunda noutras

- Já esteve de melhor saúde, pois a idade não perdoa

- Faz a cara mais assustadora do mundo quando algo lhe desagrada

- Não tem bem a certeza daquilo que quer, ou não quer admiti-lo

Razões para gostar dele:

- Gostar!

Só uma? E então, não é mais do que suficiente para atenuar todas as outras? Vá-se lá entender com a razão estes mistérios do coração...

Sem título

Concordo! Letra por letra, palavra por palavra! Mas...e o resto? E na prática? E quando sabes quem és, o que queres, onde queres estar e parece que o universo conspira para não te deixar atingir os teus objetivos tão claros e definidos?! Que brincadeira de mau gosto vem a ser esta?! Testar a força de cada um? Pregar rasteiras? Confesso que de momento não acho a miníma piada a estas rasteiras dos deuses que devem andar ocupadissímos a judiar sempre com as vidas das mesmas pessoas. E que tal escolherem outro alvo? Será possível, ou será que já têm uma guest list de quem atazanar nos próximos anos, e o meu nome surgiu no topo? Também me canso, deito abaixo as muralhas construídas com sorrisos e esperança e escondo a cabeça na areia qual avestruz astuta que se recolhe quando nada parece bater certo e o futuro incerto!Por hoje é assim que me sinto, cansada, triste, desiludida e outras coisas mais que me transportam para um estado de melanciolia há muito adormecido. Amanhã, bem o amanhã será outro dia...

P.S.: Começo a crer que anda por aí muito boa gente a subornar os deuses, só pode. De outra forma como se justificaria os filhos e filhas da mãe que nada fazem, nada querem fazer e têm tudo com a maior facilidade do mundo?! Sometimes life sucks, today is one of those days...

Waiting...

One of those days em que esperar é a única alternativa possível e impossível. E o pior é que as esperas me provocam sempre uma certa ansiedade. Opção: Relaxar ASAP!

Hoje

Hoje acordei com um estúpido e doce sorriso estampado no rosto...
Por enquanto prefiro não me perder em pensamentos a tentar descobrir o seu significado mais recôndito, mas gosto, e muito! Hoje senti-me feliz, amanhã logo se vê.

E em 2012...

Off:

Choramingar

Reclamar por tudo e por nada

Ser carrancudo/a

On:

Abraçar

Sorrir

Sentimentos quentes e ligeiramente embriagados