08 novembro 2011

Relações amorosas

Imaginemos a árvore das relações amorosas. Esta árvore tem muita ramagem por onde se escolher…

Na altura da poda há os que sentem que devem colher um ramo específico, não por ser mais apelativo à vista, mas porque aquele ramo não lhes consegue passar indiferente. Existe também aquele género de ramos que nos caiem aos pés sem saber bem porquê, mas que de alguma forma ficamos encantadas com o dito cujo. Quando se trata de uma ramagem que já está na nossa vida, é comum encontrarmos os que dão voltas e mais voltas à ramagem algo velhinha e cansada, procurando sempre um ponto especial que não os obrigue a atirar a coitadinha para a lareira num inverno próximo, e ano após ano vão guardando cautelosamente a pobre ramagem na esperança de dias melhores e mais sorridentes.
And at last but not the least há os que colhem ramos assim assim, que inicialmente não são bons nem maus, são apenas ramos em si, onde se pode pendurar qualquer coisa (regra geral um sentimento que parece não encontrar o encaixe adequado). Isto sim, preocupa-me…porquê pendurar algo tão sublime e tão nosso no primeiro ramo estranho que se nos atravessa no caminho?! Porquê cuidar dele se não é isso que o coração nos transmite? Ter um ramo apenas por ter, para enfeitar? Quanto a mim este ramo tinha a sentença lida. Nada mais nada menos do que fazer companhia aos troncos e às pinhas na lareira já na próxima noite fria de Outono. É que pelo menos sempre aquece a casa e a alma e não magoa ninguém.
Como seres semelhantes e diferentes que somos, respeito que cada um pode a árvore à sua forma, however não me peçam para ficar arrebatada com uma escolha incompatível com a felicidade, e não me tentem atirar folhinhas para os olhos. A bem da verdade ninguém é o último ramo da árvore. Ou como diz uma amiga, a última bolacha do pacote.

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