28 janeiro 2012

Desencanto

Quantas vezes perdemos o sentir, o querer, o gostar, o amar, por sermos demasiados pessimistas e pensarmos apenas no what could go wrong ? To many times, i think...
Abrigamo-nos e escondemo-nos nas muralhas do castelo interior e nem a mais pura das almas nos consegue tirar de lá por mais do que o tempo estritamente necessário para nos sentirmos um pouco vivos. Depois regressamos abruptamente ao castelo. Mas e quando queremos mais e não conseguimos? Queremos sair, viver, sentir, amar e a única coisa que somos capazes é de dar pequenos baby steps...Então damos um atrevido e impulsivo baby step e recuamos, e outro e mais um passo atrás, e assim sucessivamente até levar à exaustão ( de quem se encontra nesta lutar interior e sobretudo de quem nos acompanha).
Não causará esta atitude contraditória e confusa o desencanto em quem nos quer bem? Não se sentirá a outra pessoa extenuada pelo cansaço de tantas batalhas infrutíferas?
Chega um tempo em que, ou se abre a porta do castelo e se permite ter tudo o que a vida tem para nos oferecer, sem medos que nos congelem os movimentos e os sentimentos, ou alguém desiste de nós por se ter rendido ao desencanto.
Ou remamos juntos neste riacho sem futuros e finais felizes ou infelizes prometidos, ou cada um irá remar para seu lado e o barco acabará por jamais chegar ao seu verdadeiro destino! E depois?! Bem, depois é como dizem os franceses: C'est la vie!
So...stop thinking in what could go wrong and start thinking in what could go wright!

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